De maneira geral, a proposta educacional de cursos corporativos em ambientes virtuais de aprendizagem tentam atender aos princípios da andragogia:
- prontidao para aprendizagem
- autonomia
- experiência
- prontidão para aprendizagem
- aplicação
- motivação para aprender
São cursos em sua maioria visualmente bonitos, interativos, dinâmicos, lúdicos, mas que muitas vezes não "conversam" com a experiência do aluno adulto e, tão pouco parecem aplicáveis à prática diária no ambiente de trabalho.
Conheço conteúdos densos que foram tão resumidos para caber em poucos minutos (podm variar de 15 a 90), numa linguagem tão rápida, quase leitura dinâmica, ao final, uma avaliação (geralmente de escolha certo ou errado) avalia o conehcimento do aluno. Pergunte ao aluno o que foi que ele aprendeu e certamente ele não saberá o que viu. Mas ora, o curso não era para ser aplicado à experiência, não era para ser tão flexível que pudesse garantir a autonomia de escolha do seu itinerário, tempo e espaço?
Mas o que falta então? Proposta educacional, os cursos patchworks são conjuntos de estratégias costuradas (dinâmicas, interativas, bonitas e rápidas) em uma estrutura fechada e que nem sempre garantem o que a empresa de fato precisa (profissionais autônomos, experientes, prontos para aprender e aplicar!).
Quem faz e avalia proposta educaccional é o profissional de educação, assim como quem faz cirurgias é um cirurgião, quem constrói pontes é um engenheiro, quem defende/acusa é o advogado, quem administra é um administrador. Entendeu porque nem sempre cursos on line atingem seus objetivos? Nem sempre são profissionais de educação que os desenham. E ainda, nem sempre profissionais de educação estão prontos para entender e praticar os principios da andragogia! Mas esta é outra discussão...
Ah, falei!
PUBLICAÇÃO DE CURSOS EM EaD
Quantas vezes ao lançar um projeto de e-learning o gestor esquece de incluir em seu planejamento o acompanhamento das equipes, dos alunos e de toda a preparação para o antes e o depois dos cursos?
Numa proposta de e-learning não se pode prescindir deste planejamento, pois assim como no ambiente presencial é necessário o acompanhamento das ações pre, durante e pos cursos, é ilusão acreditar que o aluno a distancia solitário, supostamente autônomo e capaz de desenvolver-se sozinho no ambiente do curso não necessite acompanhamento.
Neste artigo descrevo as fases de planejamento, desde a publicação de cursos a distancia, até a comunicação e interação entre alunos e equipes de trabalho de EaD em três fases: pré, durante e pós-curso.
O intuito não é prescrever, mas sugerir ações pautadas na prática de coordenação de cursos a distância.
Leia mais no artigo:
Publicação de cursos a distância: comunicação, interação e relacionamento com o aluno de EaD. In Sumaré Revista Acadêmica Eletrônica, no. 3. 2010.
Publicação de cursos a distância: comunicação, interação e relacionamento com o aluno de EaD. In Sumaré Revista Acadêmica Eletrônica, no. 3. 2010.